São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995 |
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Juíza de Brasil e Argentina é tema de anúncio do "Clarín"
DENISE CHRISPIM MARIN
O filme faz parte de uma série de propagandas -de TV e mídia impressa- criada pela agência de publicidade Casarres Grey e Associados, de Buenos Aires, em comemoração aos 50 anos do jornal. A mensagem da campanha diz sobre a missão do jornal em antecipar fatos, dar notícias em primeira mão -como a da mulher apitando um jogo. A escolha das seleções, segundo a agência, não foi casual."Trata-se de um clássico apaixonante do futebol", afirma Jorge Carbonell, 34, executivo da Casarres Grey. Outro detalhe na propaganda parece menos casual. A juíza aparece justamente no momento de punir uma falta grave -um chute maldoso na canela do adversário-, cometida por um jogador vestido com as cores do Brasil. Segundo o resultado do último jogo entre as duas equipes, na Copa América, em julho, o filme sugere que, no futuro, o Brasil será mais agressivo que o adversário. Naquela partida, o time brasileiro sofreu 23 faltas -contra 22 do adversário- e o jogador argentino Astrada acabou expulso. A publicidade impressa no jornal mostra dois árbitros apresentando o cartão vermelho. O juiz Javier Castrilli, considerado severo, corresponderia ao árbitro de hoje. A moça surge, não menos rigorosa, como o juiz de amanhã. "Queremos mostrar que, no futuro, uma mulher será justa e severa, independente dos times que joguem", disse Lubomiro Chomyszin, sub-gerente de serviços corporativos do "Clarín". As mulheres argentinas se aproximam cada vez mais do futebol. Seis times disputaram o Campeonato Oficial de Futebol Feminino, encerrado em agosto com vitória do River Plate. Mas ainda não conseguiram o posto de árbitro. O Brasil se adiantou e abriu caminho para a juíza Maria Edilene de Siqueira. Texto Anterior: Inter empata e reduz chance de classificação Próximo Texto: Supercopa passa a ser prioridade do Santos Índice |
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