São Paulo, sábado, 23 de setembro de 1995 |
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Exército compra carros de combate com 25 anos de uso da Bélgica
RUI NOGUEIRA
A compra foi viabilizada com a remontagem do orçamento, que no início do ano foi fixado em cerca de R$ 1 bilhão. O Ministério do Planejamento tinha reduzido essa cifra para R$ 450 milhões, mas o Exército conseguiu aumentá-la para R$ 800 milhões. O Congresso já aprovou um crédito externo de US$ 424 milhões para ser gasto, nos próximos quatro anos, basicamente na compra de material bélico. A compra dos tanques, a US$ 180 mil cada um, é polêmica. O Leopardo é considerado um carro ultrapassado mesmo depois de receber adaptações tecnológicas. O Exército rebateu as críticas. "É o que podemos ter e atende perfeitamente as nossas necessidades de treinamento", disse o chefe do Centro de Comunicação Social, general Rômulo Bini. A folga no orçamento também assegurou duas superoperações programadas para este trimestre -a Tarauacá, na Amazônia, com 6.000 homens e custo de US$ 1 milhão, e a Ibirapuitã, no Rio Grande do Sul, orçada em US$ 100 mil. Texto Anterior: Lampreia não crê em sanções dos EUA Próximo Texto: Loyola nega mudança no câmbio e juros Índice |
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