São Paulo, sábado, 23 de setembro de 1995 |
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Associação critica minissérie 'Decadência'
FERNANDO MOLICA
O presidente da AEVB, pastor Caio Fábio D'Araújo Filho, disse também que a minissérie era baseada em pesquisas mal-feitas. Ele citou uma cena em que um dos pastores foi mostrado fazendo o sinal da cruz, prática não adotada pelos evangélicos. O autor da minissérie, Dias Gomes, afirmou que não tinha o que dizer sobre a nota. "Decadência", segundo ele, é uma obra de ficção que, em nenhum momento, cita a Igreja Universal. Disse que a cena do sinal da cruz não constava do seu texto. A nota da AEVB ameniza algumas das críticas à Iurd feitas em versão anterior do documento divulgada na quarta-feira e publicada pela Folha no dia seguinte. Ao contrário da versão anterior, a nota apresentada ontem não sugere aos líderes da Iurd que deixem de classificá-la como evangélica. Segundo Caio Fábio, as lideranças da entidade concluíram que esta sugestão só poderia ser feita após um concílio evangélico. O documento manteve a afirmação de que práticas da Iurd geram "escândalo e constrangimento" entre outros evangélicos. A AEVB reúne igrejas que representam cerca de metade dos evangélicos do Brasil. Entre elas, a presbiteriana, a luterana e a metodista. A versão de ontem também pede a Iurd que deixe de considerar agressões aos evangélicos de um modo geral as críticas feitas especificamente a ela. Texto Anterior: Para Luís Eduardo, Jobim foi "inábil" Próximo Texto: Universal processa Globo por danos morais Índice |
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