São Paulo, sábado, 23 de setembro de 1995
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Time considera empate bom

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A proximidade da obtenção da vaga para as semifinais -segundo Carlos Alberto Silva, faltam cinco pontos para isso ser conseguido- está levando o Palmeiras a ver o empate como bom negócio hoje.
"Não necessariamente nós temos que vencer", declarou o meia-atacante Edílson. "Dependendo do que acontecer no jogo, o empate pode ser bom."
"O Palmeiras não tem obrigação de vencer, apenas de colocar em prática o que tem feito nos últimos jogos. A vitória é melhor, mas não é caso de desespero", disse o zagueiro Antônio Carlos.
Para Edílson, o problema de atuar no estádio Manoel Barradas, o Barradão, é o mau cheiro exalado por um depósito de lixo localizado nas proximidades. "Mas os meus amigos em Salvador têm dito que o gramado está bom."
Segundo o meia reserva Paulo Isidoro, que atuou no Vitória, o maior trunfo do adversário é o atacante Dão. "Ele é veloz e finaliza bem."
Paulo Isidoro e Alex Alves, ambos baianos, prometeram dançar o "tchan", ritmo da moda na Bahia, caso um deles marque um gol nesta tarde.
(MMo)

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