São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Programa tenta reverter quadro

CRIS GUTKOSKI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ARAME E GRAJAÚ (MA)

O Banco Mundial e o governo do Maranhão começaram a financiar este ano projetos em que comunidades indígenas desenvolvem atividades como lavoura, criação de suínos e fabricação de farinha.
No total, são 26 projetos orçados em R$ 938.000,00 (70% vindos do banco e 30% do Estado).
Também estão previstos recursos para eletrificação e reforma das casas. A governadora Roseana Sarney (PFL) visitou em abril a aldeia Ipu, em Grajaú, para lançar o projeto. "Quero os índios produzindo como agricultores", disse.
Na aldeia Bacurizinho, onde vivem cerca de 800 índios, os quatro chiqueiros para a criação de suínos estão praticamente prontos. Quatro associações de guajajaras receberam, cada uma, de R$ 15.000,00 a R$ 18.000,00 para o projeto.
"O projeto minimizará a miséria e garantirá alternativa de trabalho aos índios", disse César Viana, secretário de Solidariedade e Cidadania do Estado. "Se eles conseguirem vender arroz, vão deixar de vender maconha."
Sobre o risco de a verba ser desviada para produção de maconha, Viana declarou que o governo está se precavendo. O dinheiro é liberado por etapas e o cronograma exige apresentação de resultados, acompanhados por técnicos.
(CG)

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