São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Valeu a pena, diz aposentado

SILVANA QUAGLIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de 34 anos dedicados à empresa Belgo Mineira, Ricardo Olmo dos Santos resolveu se aposentar, em 1987. Tinha 60 anos de idade.
Desde então, divide o dia entre a leitura de dois jornais e seus 200 CDs com músicas de Frank Sinatra a Gal Costa.
Ricardo recebe R$ 730,00 de aposentadoria do INSS. Mas sua renda mensal é de R$ 2.200,00. A Belgo Mineira criou um plano de previdência aberta corporativa, administrado pela Bradesco Previdência, entre 81 e 82.
Ricardo tinha à época 55 anos e resolveu aderir. "Pagava 15% do meu salário, mas valeu a pena", afirma. Ele divide os gastos com sua mulher Vanda Macedo dos Santos, que recebe outros R$ 1.000,00 de aposentadoria.
O casal mora num apartamento confortável num bairro central de Belo Horizonte, que vale cerca de R$ 170 mil, e cedeu uma casa de valor semelhante para a única filha morar com a família. Para o lazer, a família tem uma casa de campo no interior de Minas Gerais e outra na praia, no sul da Bahia.
"Uma empresa que se preocupa com previdência complementar está investindo em recursos humanos", explica Antonio Lopes Cristovão, diretor da Bradesco Previdência e Seguros.
Para ele, a espinha dorsal de um plano de previdência é a credibilidade da moeda. Quanto ao risco de uma pessoa não receber o que foi pactuado, Cristovão afirma que a maior garantia é a idoneidade da empresa.
(SQ)

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