São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Comprar a prazo é opção para quem ganha pouco Maior rigor das lojas não afasta clientela do crediário MÁRCIA DE CHIARA
O auxiliar de escritório Carlos Alberto Pires de Oliveira, 30, é um exemplo típico. Ele nem acabou de quitar o carnê da compra do material básico de construção para a reforma da casa (areia, cimento e tijolos) e já planeja assumir novas prestações. "Com certeza, vou fazer outro crediário para a compra do material de acabamento, azulejos e pisos", diz. Casado, pai de três filhos e com uma renda mensal de R$ 400, Oliveira diz não ter outra saída, a não ser o crediário, para comprar o material que falta. É que a maior parte seu salário é consumida com despesas de alimentação e moradia. O auxiliar de contabilidade só está aguardando quitar a décima e última parcela de R$ 70 em novembro para entrar em um novo crediário. (MCh) Texto Anterior: Cuidado para não gastar demais neste final de ano Próximo Texto: Casa própria tem o menor risco de calote Índice |
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