São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Mercado exige formação mais sofisticada
CARLA ARANHA SCHTRUK; LUÍS PEREZ
Um dos endereços para envio de currículo (quadro "Veja Onde Há Vagas", pág. 6-2) para a Secretary Search Consultants, empresa que recruta secretárias, saiu incompleto no caderno Empregos de hoje. Onde está escrito "rua São Vicente, 705, cj. 112, São Paulo, SP, CEP 01229-010, a/c sr. Leon", leia-se "rua São Vicente de Paula". os outros dados estão corretos. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente em relação à formação das secretárias. Junko Motomura, 37, por exemplo, é secretária da empresária Chieko Aoki, 46, presidente da cadeia de hotéis Caesar Park, em parte graças à sua formação. Ela fala inglês e japonês fluentemente -passou por um curso de aperfeiçoamento do idioma no Japão. Também tem curso superior de relações públicas. "Como assistente de empresária, aplico todos os meus conhecimentos no dia-a-dia. Resolvo problemas, assessoro eventos e participo de reuniões. Volto para casa só depois das 22h." Mas há um outro fator que também costuma contar pontos na seleção de secretárias: empatia entre candidata e selecionador. "Como vão desenvolver um relacionamento estreito de trabalho, chefe e secretária precisam se entender bem desde o início", analisa Elisabeth Martins Santos, da Benatti & Associados. A beleza é importante, mas deixou de ser fundamental. Empresas que buscam qualidade de atendimento fazem seleções rigorosas. "O tabu de ser 'gostosona' caiu", diz Tânia Aparecida dos Santos, 31, consultora de recursos humanos da Mac'Len (consultoria de treinamento). Para ela, uma contratação malfeita -ou baseada na beleza física- pode trazer prejuízos à empresa. (CAS e LPz) Texto Anterior: FIQUE POR DENTRO DA PROFISSÃO Próximo Texto: Peça mostra 'tipos' diferentes Índice |
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