São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Peça mostra 'tipos' diferentes
LUÍS PEREZ
A primeira secretária está em uma sessão de psicanálise, angustiada com o "escritório do futuro" -que, com a informatização, extinguiria sua atividade. O cenário para a segunda secretária é outro. Ela está em casa, comemorando com o marido seu aniversário de casamento. O chefe então telefona de uma importante reunião para pedir informações. O marido morre de ciúme. A terceira secretária tem um chefe prepotente e arrogante, que pede tarefas extra-escritório, como fazer compras, servir café, entre outros favores domésticos. Ela pede demissão e procura um novo rumo para a carreira. Na quarta cena, há um homem, casado com uma secretária, que trabalha em outra empresa. Ela também tem ciúme -só que em relação a ele com a secretária. O marido, em contrapartida, nunca teve sorte com secretárias. Elas sempre tinham algum tipo de defeito: eram avessas à reciclagem, desinformadas ou gostavam de bancar a guarda-costas. Por fim, a peça apresenta o que as empresas consideram ideal: a secretária que estabelece com o chefe uma relação de parceria. "Fizemos pesquisas com 30 secretárias e uma apresentação fechada em empresas", afirma Franz Keppler, 31, um dos autores da peça. "É uma oportunidade de refletir sobre a atividade." Peça: "Secretária Profissão Mulher" Estréia: 2 de outubro Onde: ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) - rua Treze de Maio, 1.413, Bela Vista (região central de São Paulo) Hora: 20h Quanto: R$ 20 Informações: tel. (011) 583-0434 Texto Anterior: Mercado exige formação mais sofisticada Próximo Texto: CCAA oferece vagas de inglês para professores Índice |
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