São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Como montar uma loja de artigos religiosos? Uma loja de artigos religiosos é um bom negócio porque consegue aliar simplicidade com alta lucratividade. O investimento inicial fica em torno de R$ 15 mil. A maior parte deverá ser empregada no estoque inicial (cerca de R$ 8.000). O local deve ter 40 m2, no mínimo. Os custos fixos (aluguel, salários, encargos sociais e tarifas) consomem cerca de R$ 2.500. O restante deve ser investido na infra-estrutura (balcões, vitrines e gôndolas). O faturamento, no início, pode oscilar entre R$ 5.000 e R$ 8.000. A margem de lucro varia de 20% a 35%. O retorno do investimento é estimado entre seis meses e um ano. Apesar das vantagens, como em todo tipo de negócio há riscos para quem não conhece o mercado e não tem experiência. Antes de montar uma loja de artigos religiosos, é preciso definir qual a linha de mercadorias a ser comercializada. Existem lojas especializadas somente em imagens de santos da Igreja Católica. Mas há as que conjugam esses produtos com livros, terços e acessórios utilizados pelos religiosos. Há também lojas que comercializam artigos de umbanda -como velas, defumadores e imagens de santos. Os fornecedores são, geralmente, pequenas fábricas de imagens de gesso, velas e produtos correlatos. Mas a aquisição do estoque pode ser feita por meio dos atacadistas ou representantes especializados. A concorrência nesse tipo de negócio é grande. Deve-se considerar os empresários já estabelecidos, com clientela cativa, e os estabelecimentos não-especializados, que também vendem artigos religiosos. Por isso, antes de decidir pela montagem da loja, é necessário fazer uma pesquisa de mercado para avaliar o peso da concorrência e verificar quais são os pontos fracos e fortes. Feito isso, deve-se definir os meios para chegar a uma estratégia correta de marketing. As cartas ao Balcão Folha-Sebrae devem ser enviadas para Caderno Tudo - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, São Paulo, SP, com nome, profissão, endereço, telefone e ramo de atividade; elas serão respondidas pela equipe técnica do sistema Sebrae. Texto Anterior: Empresa faz serviços por cooperativa Próximo Texto: Feira deve gerar US$ 5,8 mi em negócios Índice |
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