São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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A semana em que eu vivi na intimidade de Xuxa Meneghel

OTÁVIO MESQUITA
ESPECIAL PARA A TV FOLHA

É muito difícil escrever sobre uma profissional que há 12 anos lidera uma parcela grande de telespectadores, é formadora de opinião e capaz de mudar hábitos e conceitos.
Um ponto deve ser levantado antes que você continue a ler esta reportagem, em que acompanho os passos de Xuxa por quatro dias, entre uma de suas casas no Rio de Janeiro e uma viagem a Buenos Aires.
A apresentadora de TV Maria da Graça Meneghel, a Xuxa, nunca permitiu que um repórter entrasse em sua vida de forma tão direta e objetiva.
Enfim, acho que você poderá entender um pouco mais onde termina o mito e onde começa a mulher Maria.
O namoro
O fuso horário e biológico estavam a meu favor. Para sorte minha, Xuxa não dorme antes das três horas, o que a torna mais uma "vítima do programa "Perfil, que apresento diariamente à 1h.
Seu biorritmo só começa a funcionar depois do meio-dia. Na verdade, ela sempre acorda no automático, por volta de uma da tarde. Trabalhar de manhã, nem pensar.
Um certo dia, nos conhecemos ao vivo. Jantei em sua casa e descobri uma outra mulher. Mais sensível, delicada, preocupada com sua imagem.
Ela me recebeu com muito carinho. Jantamos um natureba legal. Conversamos muito. Uma terapia recíproca: amor, sexo, TV, família, filhos, casamento, algumas confissões e a certeza de que estava nascendo uma grande amizade.
Daí ao convite para a Argentina foi um pulo.

LEIA MAIS
Sobre Xuxa nas págs. 4 e 5

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