São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995
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Woody Allen e Diane Keaton têm notável reencontro

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

A suspeita de que um crime tenha acontecido leva Diane Keaton a se transformar em detetive improvisada em "Assassinato Misterioso em Manhattan" (HBO, 2h45). Seu parceiro, na busca, é Woody Allen -também, e sobretudo, diretor deste filme de 1993. É um reencontro notável: Keaton foi a parceira de Allen desde seu segundo filme e a melhor coadjuvante para o humor do ex-marido. Depois, Woody poucas vezes tentou ser engraçado. Aqui, as ressonâncias da "Janela Indiscreta" de Hitchcock são evidentes, mas não encobrem a originalidade de Allen. Um possível assassinato e detetives improvisados são as peças que o autor recolhe ao mestre inglês.
O horário indigesto é sugestivo para quem puder gravar o filme. No setor gravação, outra bela hipótese é o melodrama "O Nono Mandamento" (HB2, 6h). Aliás, é improvável que alguém, saindo da cama, disponha-se a seguir este belo melodrama de Richard Quine, em que uma mulher e um homem, ambos casados meio friamente, encontram-se e amam-se loucamente. Melhor, há Kirk Douglas e Kim Novak no elenco. E, tirando "Um Corpo que Cai", nunca Kim Novak esteve tão bela e tão eficiente.
(IA)

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