São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 1995 |
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Briga de galo dá até carro de prêmio
ADELSON BARBOSA
A briga de galo virou mania no Estado. Torneios nos fins-de-semana reúnem até mil pessoas. As apostas do público são livres e os participantes chegam a ganhar até R$ 2.000 em apostas. Embora proibida por lei, a atividade é a principal atração aos domingos à tarde nos bairros de João Pessoa, Sapé e cidades da região canavieira paraibana. Os adeptos consideram a briga de galo um esporte. Como no futebol, há primeira e segunda divisões. Em geral, pertencem a comerciantes, fazendeiros, médicos, dentistas, professores universitários, promotores aposentados e profissionais liberais. Os torneios são realizados pelos donos das rinhas (locais específicos para brigas de galo). Grandes torneios são realizados anualmente, em datas diferentes, em quase todas as capitais nordestinas. Os prêmios são troféus, cabras e bicicletas e as apostas variam entre R$ 5 e R$ 50. Um pequeno torneio, realizado no último domingo no sítio Lagoa do Félix, na zona rural de Sapé (58.500 habitantes, a 53 km de João Pessoa), reuniu cerca de 120 pessoas de cinco municípios e uma centena de galos. O torneio durou o dia inteiro. O favorito era um galo que recebeu a maioria das apostas e matou o adversário aos 13 minutos da briga. Texto Anterior: Saiba como recorrer da multa Próximo Texto: Perdedor é morto ou expulso Índice |
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