São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995 |
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Polícia de NY libera suspeito de crime
DANIELA FALCÃO
Depois de passar 30 horas interrogando o porto-riquenho Adolpho Martinez, 51, detetives concluíram que ele não teve ligação direta com o crime. Maria Isabel, 44, foi morta quando fazia cooper no Central Park, perto do Harlem, por volta das 6h de 17 de setembro. Quando o corpo foi achado, o rosto estava irreconhecível, e o short e a calcinha, abaixados até o tornozelo. Apesar de ter dito que esteve no Central Park no domingo, Martinez foi liberado ontem. Segundo a polícia, ele poderá voltar a ser chamado. Martinez é viciado em crack e já havia sido condenado por estupro uma vez. Ele voltou ao apartamento em que mora na rua 110 (leste do Harlem), a três quadras do local do crime. Martinez havia sido detido no domingo, após a polícia ter recebido ligação anônima acusando-o de ser o assassino. No depoimento, Martinez contou várias versões sobre o que fez na hora do crime. Primeiro, disse que não esteve no Central Park. Depois, afirmou ter visto o criminoso, "um homem alto e branco", e tentado ajudar Maria Isabel. O que mais intrigou a polícia foi o fato de Martinez ter comentado sobre uma camisinha usada e um pedaço de madeira achados no local do crime. Essa informação estava sendo mantida em sigilo pela polícia e só o criminoso ou uma testemunha poderiam saber. Porta-vozes da polícia não quiseram falar sobre os motivos da liberação de Martinez. Detetives estão vigiando o prédio 24 horas por dia. Ontem, objetos pessoais encontrados no apartamento de Martinez foram levados para exames, incluindo roupas manchadas de sangue. Texto Anterior: Dona-de-casa é assassinada a pauladas Próximo Texto: Japonês reage a assalto no Rio e é jogado de bonde Índice |
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