São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996
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FÉ; HERÓIS; MÚSICA; MENEM E FIDEL

"FÉ - Creio que sou religioso. Não posso me distanciar das crenças. Eu acreditava nos 10 mandamentos, fiz o catecismo, tomei a primeira comunhão e essas coisas não se apagam. Racionalmente, a fé me move. A idéia de só existir, com ou sem Deus, não estabelece uma diferença: o absurdo de existir está nele mesmo.

HERÓIS - Eu adorava Papillon. Muitos anos depois, entendi porque o amava: porque queria ser livre e queria escapar. Tinha 12 anos e ainda me lembro da cara do Steve McQueen... Vi mais de 10 vezes o filme.

MÚSICA - A partir de um momento eu me separei da idéia tonta do rock and roll. (...) Eu me separo dessa palhaçada do gueto restrito, o de tomar cocaína e fazer blues. Isso me parece insensato. Charly (García) é rock and roll: ele é terrivelmente perturbador, faz você entrar em uma zona onde tudo é incerto.

MENEM E FIDEL - Sei que há uma enorme diferença entre Fidel Castro e (Carlos) Menem.
Há diferenças éticas, estéticas e intelectuais que fazem de um um revolucionário e de outro, um miserável. Menem é a Argentina mais retrógrada."

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