São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996 |
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Três morrem metralhados em Campinas
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
Valéria e Gislaine tinham fugido da cadeia da Delegacia de Polícia de Vinhedo em novembro, onde estavam presas, desde outubro, acusadas de receptação de mercadorias roubadas. O delegado do 4º Distrito Policial, Joel Antonio dos Santos, 36, diz acreditar que a chacina tenha acontecido por causa de uma dívida das vítimas com traficantes de crack. A região do Jardim Eulina, bairro de classe média, é conhecida como ponto de distribuição de drogas, segundo a polícia. As mortes aconteceram por volta da 1h45 de ontem na rua Cidade Assunção. O carro passava pelo local quando foi fechado por um Voyage ou Santana branco com cinco ocupantes. Duas pessoas armadas desceram e perguntaram por Gislaine às vítimas. Ela negou sua identidade e, em seguida, os homens começaram a atirar contra os cinco ocupantes do carro. A polícia foi chamada pelas vítimas Selma Regina do Amaral, 29, de Cosmópolis, e pela menor G.A.C., 17, de Hortolândia. Elas estavam no banco de trás do Santana e levaram dois tiros cada. As duas foram atendidas no pronto-socorro do Hospital Mário Gatti e liberadas na madrugada de ontem. Selma e a menor G.A.C. disseram desconhecer a causa da chacina. Elas negaram envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo a polícia de Vinhedo, Gislaine e Valéria fugiram da cadeia no dia 6 de novembro. A mãe de Valéria, a dona-de-casa Edna Terezinha Silva, 45, disse que as duas eram traficantes de crack e vinham recebendo ameaças de morte havia cerca de uma semana. Texto Anterior: Briga de ciganos provoca sete mortes na BA Próximo Texto: Mãe diz que filha recebia ameaças Índice |
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