São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996
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Baiano procura patrocínio

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Sobre a camisa da distribuidora Unibrás de bebidas, que lhe pagou a passagem, hospedagem em hotel e alimentação, o baiano Jonaldo Dias Couto, 31, exibia orgulhoso a medalha que os participantes que terminam a São Silvestre recebem.
"Tive um bom rendimento e consegui chegar entre os 200 primeiros. O resultado foi bom, mas só volto para São Paulo de novo se acertar um contrato de patrocínio, senão fico em Minas."
Jonaldo, um típico atleta amador, compete há cinco anos em Nova Lima, na região da grande Belo Horizonte (MG), onde mora com a irmã.
Cinco vezes por semana o baiano de Camacã acorda por volta das 5h30 e às 6h já está treinando, para disputar provas aos domingos. "Sou adventista do sétimo dia e, por isso, aos sábados eu apenas descanso".
Vendedor de produtos naturais, Jonaldo segue uma dieta rígida, também à base de produtos naturais, e desde agosto de 1993 vinha se preparando para disputar a São Silvestre pela segunda vez.
"Havia uma semana que vinha treinando em dois períodos e deu tudo certo."
(VS)

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