São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996 |
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Bolívia ainda tenta reverter proibição
DA REPORTAGEM LOCAL Uma contra-ofensiva diplomática da Bolívia tenta colocar a cidade de La Paz de volta ao cenário internacional do futebol.A tática começou pela Argentina. Seu embaixador no país, Julio Garret, visitou Julio Grondona, presidente da AFA, e jurou que o dirigente reviu sua opinião. Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, Paraguai e Uruguai vetaram jogos das eliminatórias em La Paz, situada a 3.600 m do nível do mar. A proibição teve como base um estudo da Fifa que apontava a queda do rendimento físico em locais acima de 3.000 de altitude. A Bolívia, participante da última Copa, terá que abrigar as partidas em Santa Cruz de La Sierra. A Bolívia não é o único país com problemas quanto às eliminatórias. No Chile, a crise envolve clube e federação. O técnico da seleção, o espanhol Xavier Azkargorta, ameaçou deixá-la depois que Universidad de Chile e o Colo Colo declararam que não cederão seus jogadores para a pré-temporada antes do Pré-Olímpico e as eliminatórias. Por outro lado, o técnico da Argentina, Daniel Passarella, critica o formato das eliminatórias. "Sem dúvida, Argentina e Uruguai serão as seleções mais prejudicadas, porque são os times que têm mais atletas em clubes europeus." Texto Anterior: Eliminatórias européias fecham o mercado para os sul-americanos Próximo Texto: Empresas decidem hoje se bancam Edmundo Índice |
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