São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996
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É preciso mais do que charme e boa conversa

ELVIS CESAR BONASSA
DA REPORTAGEM LOCAL

As possibilidades de ganho com intermediação de projetos culturais têm aumentado o número de pessoas que resolvem se dedicar a essa atividade. Parece fácil, mas requer muito mais do que charme e uma boa conversa.
A negociação de patrocínio geralmente é feita com um gerente ou diretor de marketing e passa também pela diretoria financeira. É preciso ter argumentos e conhecimento técnico para convencer e conversar com e essas duas áreas.
Com a primeira, trata-se de mostrar a capacidade de repercussão do projeto, de preferência traduzido em números.
Questões básicas como quantas pessoas serão atingidas ou quanto de reportagem poderá surgir em jornais, revistas e TV precisam ter respostas claras e realistas.
Além disso, é importante mostrar as vantagens para a imagem da empresa ao ser associada ao projeto a ser patrocinado. É nesse ponto que a qualidade artística do projeto entra em questão: um elemento a mais na discussão sobre as vantagens que a empresa terá ao entrar como patrocinadora.
Com a área financeira, a questão é saber tudo sobre a lei de incentivo e legislação de imposto de renda. Essa é a única forma de explicar ao diretor da empresa quais serão as vantagens conseguidas por meio do patrocínio.
Uma das razões que mantêm o empresariado afastado do patrocínio é a dificuldade de responder a tais perguntas. O diagnóstico foi feito por pesquisa da empresa Franceschi e Associados, no ano passado.
(ECB)

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