São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996
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"pode ser em 96..."

MARIO VITOR SANTOS; ARMANDO ANTENORE

Descobrir o namorado de Thereza Collor virou passatempo nacional, mas é tarefa tão árdua quanto encontrar Wally no livrinho infantil.
A alagoana nega tudo: "Você acha que, se eu tivesse um namorado, já não seria público, com toda essa atenção em torno de mim? Pelo amor de Deus! Todo mundo fica olhando, não podia." E, em 96, pode acontecer? "Em 95, dediquei-me muito ao trabalho, a aprender a lidar com a tarefa administrativa. Em 96, vou estar mais tranquila. As coisas podem aparecer."
A seguir, ela comenta cada um dos supostos casos:
Fernando Garnero, vice-presidente do grupo Brasilinvest: "Saí para jantar com ele, sua mãe e outra pessoa. Não houve nada. É um empresário dinâmico, empreendedor, conheço-o há mais tempo, como conheço outras pessoas".
João Kleber, humorista da era Collor: "É amigo de muito tempo, do tempo de Fernando Collor. Às vezes nos encontrávamos no palácio. Então, encontrei-o num vôo de Brasília para São Paulo, promovido para a inauguração do Gallery de Brasília. Até falei: 'vai pra longe, daqui a pouco vão dizer que tenho coisa com você'. É companhia leve, animada". Arthur Briquet, empresário: "Organizou a festa do Gallery e o vôo em que eu viajei ao lado de Kleber. Conhecia o Pedro. Encontrei-o certa vez no restaurante Fasano, em São Paulo. É dinâmico, trabalhador, não digo que seja amigo".
Tasso Jereissati, governador do Ceará: "Não o conhecia. Um dia, num restaurante, ele se apresentou. Disse que lera uma nota sobre nosso namoro. É assim, falam até de pessoas que nunca conheci".
Sérgio Alberto Monteiro de Carvalho, empresário: "É amigo, irmão de Lilibeth (primeira mulher de Fernando Collor). Nem mora no Brasil, faz um curso nos EUA. Encontrei-o algumas vezes no Rio. Tem um coração bom, é bom caráter".
Divaldo Suruagy, governador de Alagoas: "Vê se pode! Tenho com ele uma relação de respeito, restrita ao trabalho. Do seu gabinete, sou das poucas que não despacha pessoalmente. Vou ao palácio só quando ele convoca todo o primeiro escalão".
Negar os casos não é privilégio de Thereza. Os envolvidos derretem-se em elogios -e não confirmam nada. Garnero, por exemplo, destaca as qualidades "espirituais" da morena: "É uma amiga extraordinária, a admiro muito -pelo jeito de ela ser, por suas opiniões, pelo modo de se expressar." Já João Kleber não fecha as portas: "Nem preciso falar que é bonita, elegante, sensual, íntegra, inteligente e mãe dedicada. Qualquer homem que se diz homem gostaria de ter um relacionamento amoroso com ela".
Mario Vitor Santos e Armando Antenore

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