São Paulo, terça-feira, 9 de janeiro de 1996
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Região de Campinas tem 5.000 em áreas de risco

DA FOLHA SUDESTE

Cerca de 5.000 pessoas estão morando em áreas com risco de enchentes, deslizamentos de terra, inundações e alagamentos em Campinas (99 km de SP) e região.
Em Campinas, Capivari, Atibaia, Piracicaba, Itu, Sumaré, Hortolândia e Salto, 1.131 pessoas já haviam sido desalojadas de suas casas até as 18h de ontem por causa das chuvas que atingem a região desde 22 de dezembro passado.
Segundo o coordenador regional da Defesa Civil em Campinas, Ivan Carvalho, 48, o maior risco para populações que se encontram em áreas sujeitas a alagamentos e deslizamentos de terra é se houver nova chuva forte nas próximas 24 horas.
"Este período é chamado de ressaca, porque as pessoas estão fazendo limpeza e tentando se alojar em outros locais, e o solo ainda está muito molhado, com maior risco de deslizamentos e enchentes", disse.
Em Capivari, o prefeito Oswaldo Agostinho Riccomin (PL) decretou estado de calamidade pública ontem. Segundo a prefeitura, 64 famílias estavam desabrigadas até o final da tarde de ontem.
Em Itu, o prefeito Lázaro José Piunti (PSDB) mantém o decreto de estado de calamidade pública por causa das chuvas que atingiram a cidade no último dia 29.
Segundo a Defesa Civil de Itu, cerca de 15 famílias continuam desabrigadas. Em Sumaré, o rio Quilombo subiu cerca de 3 m e inundou cerca de 200 casas.

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