São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996 |
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FHC descarta bloco PSDB-PPB
SÔNIA MOSSRI
FHC avalia que isso criaria problemas para o governo junto ao PMDB e PFL para aprovação das reformas tributária e previdenciária. Em vez da composição do bloco, o Planalto pretende conseguir os votos do PPB para aprovar as reformas mediante um acerto com o partido em torno de cargos no governo. O PPB é a terceira maior bancada na Câmara, com 87 deputados. A Folha apurou que FHC pretende, a partir de março, dar uma secretaria ou ministério, ainda não definido. Antes disso, o Planalto considera que a maior aproximação com o PPB provocaria estragos nas negociações do governo com outros partidos para votar as reformas. As negociações formais do PPB com FHC começaram ontem. O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PPB), e o deputado Pauderney Avelino (PPB-AM) reuniram-se à tarde com FHC. Cauteloso, o governador prefere negar qualquer articulação em torno de cargos. A conversa em torno da aprovação das reformas inclui também uma reivindicação de Amazonino a FHC -a criação de uma estrutura para abastecimento de gás na Amazonas, usando a estação da Petrobrás em Urucum (AM). O PPB desistiu de disputar a Secretaria Especial de Políticas Regionais, subordinada ao Ministério do Planejamento, hoje ocupada por Cícero Lucena, do PMDB. A cúpula do partido concluiu que FHC não vai abrir mão de uma pessoa de sua confiança, no caso o ministro José Serra, no controle da Suframa (Zona Franca de Manaus). Texto Anterior: PFL supera PMDB na Câmara Próximo Texto: Presidente de comissão espera 150 novos casos Índice |
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