São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996
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Fã da cantora é julgado culpado por agressão

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

O norte-americano Robert Dewey Hoskins, 38, que havia ameaçado agredir Madonna se ela não se casasse com ele, foi considerado culpado por preparar emboscada, agredir e fazer ameaças à cantora.
O júri levou quatro horas e meia para chegar ao veredicto. A sentença será anunciada em 8 de fevereiro, em Los Angeles. A promotoria quer que Hoskins seja condenado a 11 anos de prisão, pena máxima para o caso.
Madonna afirmou ontem que está "aliviada" com a decisão e que espera que o resultado incentivasse outras celebridades a processar fanáticos que fazem ameaças.
Em 95, pelo menos outros três artistas norte-americanos foram perseguidos por fãs: o ator Michael J. Fox, a cantora Roberta Flack e o apresentador de TV David Letterman.
Hoskins invadiu a casa de Madonna duas vezes, em abril e maio de 95. Em uma delas, disse a um secretário da cantora que "cortaria a garganta de Madonna de orelha a orelha se ela não se casasse com ele". Na segunda vez, foi baleado por um guarda-costas enquanto escalava o muro e levado à prisão.
O julgamento começou em 2 de janeiro. Madonna não queria testemunhar, mas foi obrigada a comparecer à corte sob a ameaça de pagar US$ 5 milhões de multa.
Durante o depoimento, ela só olhou para Hoskins uma vez, na hora de fazer o reconhecimento. Madonna afirmou que se sentia "enjoada" por estar na mesma sala que Hoskins.

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