São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996 |
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Cidade sintetiza história e modernidade
NATHANIEL C. NASH
A cidade, que até pouco tempo era sede de uma importante base das Forças Armadas norte-americanas, adotou o inglês como sua segunda língua. É raro encontrar um alemão que não consiga dar orientações compreensíveis a um turista que fale inglês. Em sua condição de capital bancária da Alemanha, Frankfurt sedia o Bundesbank -o segundo mais poderoso banco central do mundo, depois do Federal Reserve norte-americano-, além de mais de 400 outros bancos alemães e internacionais. E, se a Europa realmente adotar a moeda única, já está decidido que a sede do futuro banco central europeu ficará em Frankfurt. Embora esses bancos possam conferir a Frankfurt um certo quê de Wall Street, a vida cultural e intelectual da cidade é florescente. Por toda parte se vêem cafés com mesas nas calçadas, e a comida vem melhorando constantemente. Frankfurt não é a expressão mais legítima da cultura alemã, em boa parte porque foi quase destruída durante a 2ª Guerra Mundial e depois reconstruída com a arquitetura insossa dos anos 50 e 60. Mesmo assim, ela tem áreas pitorescas, com casas centenárias com estrutura de madeira e praças requintadas, desde o bairro boêmio de Sachsenhausen até a praça medieval chamada Rõmerberg, passando por parques que formam um cinturão em volta do centro. É possível chegar à maioria desses lugares a pé ou pelo sistema de trens subterrâneos (o bilhete básico custa por volta de US$ 1,30). Mais importante cidade da Alemanha, Frankfurt -conhecida como a cidade de Goethe, o maior escritor do país- abriga todos os anos, em outubro, a Feira de Livros de Frankfurt, o maior evento internacional do mundo editorial. Texto Anterior: Hotéis 'inteligentes' confundem hóspedes Próximo Texto: Charme medieval se mantém inalterado Índice |
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