São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996
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FPF tenta aumentar o tempo de bola em jogo

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Federação Paulista de Futebol (FPF) vai tentar aumentar o tempo de bola em jogo no campeonato deste ano.
Em 95, cada partida pelo Paulista teve, em média, 49min09s de bola rolando -apenas 54,6% do tempo regulamentar de 90min.
Para agilizar o reinício de jogo nas paralisações ocasionadas pela saída da bola de campo, cada partida do campeonato terá sete bolas, em vez das habituais três.
Outra novidade é que os técnicos poderão colocar monitores de TV nos bancos de reservas para melhor observar as partidas.
Mas os árbitros poderão expulsar os treinadores que fizerem reclamações com base nas imagens da TV e ordenar a retirada do monitor do banco.
Além dessa providência, a FPF impôs vestimentas específicas para médicos (roupa toda branca), massagistas (agasalho do clube e tênis), carregadores de maca (agasalhos de cores neutras em relação às dos dois clubes) e gandulas (agasalhos da federação).
A maior alteração que a FPF queria ver implantada em 96, porém, não vai acontecer: a regra pela qual a equipe que cometesse a 15ª falta numa partida seria punida com um tiro livre direto, sem barreira, da meia-lua da área adversária. A cada cinco novas faltas, o time infrator seria punido com uma cobrança semelhante.
A decisão de não adotar a regra foi tomada porque, até a última quarta-feira, a Fifa ainda não comunicara à FPF sua decisão sobre se permitiria ou não a novidade.
Pela mesma razão, não valerá a proposta de excluir de campo, por cinco minutos, o jogador que fizesse sua quinta falta na partida.
As medidas adotadas em 95 -o tempo técnico, a numeração fixa dos jogadores e a possibilidade de três substituições mais a do goleiro- permanecem.
(MMo)

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