São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996 |
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Caminho das pedras Na reta final da sucessão presidencial de 89, Collor faria uma visita ao bairro paulistano da Liberdade. Responsável pela infra-estrutura da campanha, Egberto Baptista pediu a uma assessora que fosse com antecedência ao bairro japonês e fizesse um roteiro. Ex-professora em Alagoas, Ledja fez bem a lição de casa. Traçou um mapa e incluiu até lojas típicas que o candidato poderia visitar. Collor saiu do hotel, parou o carro e seguiu a pé, sempre alguns passos atrás de Ledja. A certa altura, ela comandou: - Vamos pela calçada da esquerda. Disciplinado, Collor obedeceu. Logo atrás, Egberto percebeu que o candidato passaria do lado e não sob o arco característico que marca a entrada da Liberdade: - Vamos pelo meio da rua. Collor continuou na trajetória inicial: - A Ledja mandou ir pela calçada da esquerda! E Egberto, apelando: - Se não passar por baixo são cem anos de maldição. Ledja foi sozinha pela calçada. Texto Anterior: Cada vez mais próximos; Muito pelo contrário; Desobstrução; Teleconferência; Temporada ruim; O Haiti é aqui; Tratorada; Cofre cheio; Virando tradição; Inspiração; Estaleiro; Só falta Serjão; Agora vai; Ecologia do crédito; Guerra da secessão; Crédito ecológico; A pão e água; Visita à Folha Próximo Texto: Governo atende Vicentinho e adia votação da Previdência Índice |
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