São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996 |
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Deputados do PMDB vão apoiar petista
CLÓVIS ROSSI
A decisão é de três deputados federais peemedebistas, José Aristodemo Pinotti, Alberto Goldman e Aloysio Nunes Ferreira Filho. Os três estavam reunidos ontem à noite no gabinete de Pinotti, em Brasília, com a presença também de Michel Temer, o líder do partido na Câmara. Mas Temer diz que, por ser líder, precisa ouvir não apenas toda a bancada, mas também a direção municipal. Pinotti disse à Folha que respeita a "liberdade de manifestação" de Santos, mas acha que ela não representa a posição nem do governo FHC nem do PMDB. Pinotti chamou seus companheiros para a reunião do que ele batiza de "novo PMDB". Seria a ala do partido nascida da vitória sobre o que foi o maior cacique peemedebista em São Paulo, Orestes Quércia. Pinotti diz que ele e os dois outros deputados federais têm "idéias convergentes" com as de Erundina. O candidato peemedebista derrotado em São Paulo procura descaracterizar a posição agora adotada como uma resposta direta à iniciativa de Luiz Carlos Santos. "Atrasei minha manifestação pessoal na expectativa de que o partido se manifestasse institucionalmente, até verificar que isso vai ser impossível", explica Pinotti. Já o presidente nacional peemedebista, deputado Paes de Andrade (CE), lava as mãos em relação à sucessão paulistana. Alega que a posição do PMDB tem que ser tomada pela direção municipal e que qualquer ação sua atrapalharia o que considera a "questão principal", qual seja, barrar a emenda da reeleição. (CR) Texto Anterior: PT cresce com imagem de 'bom gerente' Próximo Texto: Dirceu impôs novo estilo Índice |
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