São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996 |
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Escolar'96 quer 3 meses de produção
JACQUES CONSTANTINO
A feira, em sua 10ª edição, reúne 300 expositores de produtos como canetas, cadernos, agendas, cola, mochilas, lancheiras e toda a linha de acessórios para escritório. "Esse é o momento em que as papelarias efetuam seus pedidos para o início do ano letivo", disse João Batista de Lima, presidente da Francal, empresa que organiza o evento. O setor é sazonal, e vive seu melhor momento entre os meses de outubro e fevereiro, em razão da proximidade do início das aulas. Pautados Segundo Caio Coube, diretor setorial do grupo de cadernos e agendas da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), 70% da venda de pautados (cadernos, papel ao maço) ocorre entre outubro e fevereiro. No período entre abril de 95 e março de 96, a venda do setor no mercado interno atingiu a marca de 85 mil toneladas. Houve uma queda de 15% em relação ao período anterior. Coube credita a queda na produção ao aumento no preço de papel. "O fim da euforia pós-Real também provocou a queda", disse. Para Coube, a expectativa para 97 é uma volta ao patamar de 100 mil toneladas, em razão da recente queda no preço da matéria-prima. Apesar disso, Coube espera uma queda no faturamento de sua empresa, a Tilibra. Em 95, a fábrica faturou R$ 144 milhões. Para este ano, a previsão é de R$ 130 milhões. A queda é esperada em razão da redução do preço do papel. O segmento de colas brancas espera aumentar as vendas nos próximos meses. Segundo Timm Fries, diretor comercial da Henkel, o mercado de colas líquidas deve crescer de 15% a 20% em 97. "O poder de compra vem aumentando no últimos meses e, por causa disso, o setor tende a crescer", afirmou. Escolar'96, até sexta, das 14h às 22h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Convites no local, para profissionais do setor. Texto Anterior: Geração de energia deve ficar mais barata Próximo Texto: Escócia e Canadá levam Nobel de economia Índice |
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