São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996
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Mercedes terá a maior cota para o Chile

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A montadora Mercedes-Benz será a maior favorecida nas exportações de caminhões e ônibus para o Chile, conforme circular da Secretaria de Comércio Exterior publicada ontem no "Diário Oficial da União".
A cota permite a entrada de 1.500 caminhões, 1.500 chassis para ônibus e 135 ônibus completos no Chile, no período de 1º de outubro de 1996 a 30 de setembro de 1997, com tarifa de importação reduzida.
Desse total, a Mercedes-Benz poderá exportar ao Chile 576 caminhões, 1.041 chassis para ônibus e 94 ônibus completos.
A Volkswagen, que inaugurou no mês passado uma fábrica de caminhões, ficará com cota de 302 caminhões, 118 chassis e dez ônibus.
Levando-se em conta apenas as exportações de caminhões, as outras empresas instaladas no Brasil que foram favorecidas são a Ford (346 unidades), a Scania (140), a Volvo (70), a General Motors (43) e a Agrale (23).
A cota tarifária foi negociada pelos governos dos dois países durante os acertos sobre a associação do Chile ao Mercosul (Mercado Comum do Sul). O objetivo da medida é facilitar o acesso dos veículos produzidos no Brasil.
Esse acesso acabou prejudicado porque o Chile assinou acordo de livre comércio com o México, que garantiu a importação de caminhões e ônibus mexicanos sem tarifa de importação.

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