São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 1996 |
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BC corrige minibanda cambial em 0,15%
JOSÉ CARLOS VIDEIRA
O novo piso do intervalo de variação do dólar comercial, definido pelo BC em leilão de "spread", passou a R$ 1,0235, e o teto, a R$ 1,0285. No meio da tarde, a autoridade monetária voltou a atuar no mercado. Dessa vez promovendo leilão de compra no mercado de dólar comercial, pagando o piso da nova minibanda. No fechamento, os negócios estavam saindo a R$ 1,0235 na ponta compradora e a R$ 1,0236 na ponta vendedora. Nas suas últimas intervenções, o BC vinha promovendo desvalorizações do real entre 0,05% e 0,10%. Por conta do ajuste do BC, os contratos futuros de câmbio na BM&F tiveram ligeira alta. O total de contratos futuros de câmbio subiu para 92.840, contra 70.430 do dia anterior. A autoridade monetária também esteve presente no mercado de dinheiro ontem, tomando recursos por dois dias. O BC tomou recursos de ontem para amanhã à taxa de 2,41%, quando o excesso de liquidez já estava fazendo com que algumas operações saíssem à taxa de 2,40%. Bolsas A queda do Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, ditou os rumos do mercado interno de ações ontem. O mercado externo foi influenciado por boatos sobre a morte do presidente russo e por comentários sobre a possibilidade de alta da inflação dos EUA. O juro dos títulos norte-americanos de 30 anos oscilou bastante, subindo no fechamento para 6,83% ao ano. O índice Dow Jones recuou 0,61%, sendo acompanhado pela Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). O índice Bovespa recuou 0,30%, com 66.310 pontos. O volume financeiro da Bolsa paulista ficou em R$ 395,99 milhões. O Isenn (Rio) caiu 0,37%. O destaque da Bovespa ficou por conta de Eletrobrás PNB, que subiu 1,9%, segurando a queda da Bolsa. Telebrás PN, por exemplo, que concentrou 60% do mercado à vista, recuou 0,9%. Texto Anterior: Multa de 2% poderá valer no condomínio Próximo Texto: Safra eleva em 20% a venda de insumos Índice |
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