São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 1996 |
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Lagerfeld transforma Louvre em jardim
ERIKA PALOMINO
A mão do estilista vem pesada como sempre para Chloé. Mas, desta vez, o estilão quase cafona, sempre coloridíssimo, parece menos fora do lugar. O estilista conseguiu tirar um pouco da impessoalidade das salas do Louvre ao transformar o espaço num grande jardim, em que as modelos passeavam em meio a flores (coloridíssimas) de papel. No mesmo espírito vieram as estampas das roupas e seus tons. O espírito é 70, com look formado de cabelão tipo black power (sem ser preto), preso na frente, meio Studio 54. A maquiagem tem purpurina à volta dos olhos. Os vestidos se confirmam, sobretudo os tipo boneca, longos e etéreos, em branco ou em tons lavados. Mas a síntese da coleção acontece no final, com longos, de novo, multicoloridos, com decote V, sem mangas, bem 70, com echarpes. Martine Sitbon A estilista Martine Sitbon, por sua vez, levou o público de moda até um pequeno teatro. Sitbon despoja a silhueta. Faz ternos de casimira em linha anos 80, tipo Yves Saint Laurent, reto, com casaco masculino. Os vestidos são estrelas, como os de jérsei, cortados no viés, lidando com decotes e franzidos, sempre em desenhos diferentes. Os melhores são em veludo tipo devorê ou com miçangas, sempre com rabo (que já surge como tendência desta temporada). Os tons são "sujos" -mesmo o pastel ou o branco. Colaborou Costanza Pascolato, especial para a Folha. Texto Anterior: Músicos elogiam diversidade da MPB Próximo Texto: PLANETA FASHION Índice |
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