São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 1996
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Wever reclama da taxa cambial

ANTONIO CARLOS SEIDL
DO ENVIADO ESPECIAL

A sobrevalorização do real em relação ao dólar é uma barreira para a implantação de bases de exportações das multinacionais alemães no Brasil.
A avaliação é de Hermann Wever, presidente da Siemens do Brasil (faturamento de US$ 1,3 bilhão em 95). Ele participa da Convenção Econômica Brasil-Alemanha.
A reunião anual foi aberta com a entrega a Hermann Wever, pelo lado brasileiro, e a Berthold Beitz, presidente de honra do grupo Krupp, pelo lado alemão, do Prêmio Personalidade Brasil-Alemanha de 1996, uma iniciativa das Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.
Wever calcula em 15%, "por baixo", a sobrevalorização do real. "A curto prazo isso é indiscutivelmente uma barreira porque prejudica a competitividade dos produtos brasileiros", disse.
Wever acha, porém, que a taxa de câmbio sobrevalorizada vai ser mantida pelo governo como parte da estratégia de estabilização. Para ele, uma "relação cambial mais saudável" é um processo de médio e longo prazos.
(ACS)

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