São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
Texto Anterior |
Índice
Roth conta sua vida de garoto de programa
MARILENE FELINTO
"I Was a Jewish Sexworker" ("Eu Fui um Garoto de Programa Judeu") narra com crueza a crise de identidade de um Roth que tenta integrar sua homossexualidade a sua origem familiar e também religiosa. Folha - Seu filme tem sido considerado corajoso. Você quis chocar? Phillip Roth - Na verdade, não. Eu apenas sentia uma urgência de fazer o filme e lidar com esse assunto. Eu não penso muito em qual vai ser a reação do público. Folha - Seus parentes sabiam que apareceriam num filme como esse? Roth - Não, porque nem eu sabia como seria o filme. Minha mãe e minhas tias assistiram o filme depois de pronto. Meu pai se recusou a ver. Minhas tias adoraram, para surpresa minha. Minha mãe foi mais reservada. Ela não disse se gostou ou não. Folha - Que efeito o filme tem tido sobre gays e judeus? Roth - As pessoas têm reagido muito fortemente a ele. Foi mostrado em três festivais gays, nos Estados Unidos e no Canadá, e tanto gays quanto não gays ficaram muito tocados com o filme. Filme: I Was a Jewish Sexworker Produção: EUA, 1996, 75 min. Direção: Phillip Roth Elenco: Phillip Roth, Annie Sprinkle, Rosa von Praunheim Texto Anterior: Anjos em queda Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |