São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 1996 |
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Ibama protesta contra show de Michael Jackson em cânion
LÉO GERCHMANN
"Isso é um absurdo total e inconcebível, uma verdadeira maluquice", disse Nóbrega. "Nós não permitiríamos a realização do show, porque os prejuízos para o parque seriam imensuráveis." O Itaimbezinho tem 10.250 hectares de variada vegetação e habitados por roedores, aves e répteis. O cânion fica em Cambará do Sul, a 183 km de Porto Alegre. O parque está fechado para recuperação. A previsão é que seja reaberto em meados do ano que vem. "O parque nacional é um local em que deve ser preservado o equilíbrio ecológico, não tem nada a ver com som alto e com multidão", afirmou o diretor do Ibama. "Há leis que garantem a não-realização deste show, que, faço votos, pode ocorrer em outro lugar." A previsão da produtora DC Set é que a apresentação, orçada em R$ 4 milhões, se realizasse em abril ou maio do ano que vem. Os contatos já foram realizados com o escritório do cantor nos EUA e quatro técnicos de sua equipe viriam ao Estado para avaliar o local. O diretor-regional da DC Set, Eugênio Corrêa, afirmou que, se forem comprovados possíveis danos ambientais, a empresa desistirá do show no Itaimbezinho. Há, segundo Corrêa, o interesse de Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador na apresentação de Jackson, que está com presença acertada na Argentina. Texto Anterior: Fernanda Abreu mostra 'Da Lata' em Paris Próximo Texto: Voz regenera passado nazista de Elizabeth Schwarzkopf Índice |
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