São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 1996 |
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Rede monta laboratório em Salvador
FÁTIMA FERNANDES
A Ibifarma (Indústria Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica), que vai custar cerca de R$ 4 milhões, começa a operar em janeiro do ano que vem. A empresa vai fabricar antitérmicos, analgésicos, antiácidos, vitaminas e complementos alimentares. No início, a Ibifarma vai atender terceiros, mas a idéia é que ela produza para a própria rede, informa Geraldo Andrade, diretor. Ele diz que a família tem interesse em um sócio. A idéia é fazer uma joint venture para buscar qualidade e preços competitivos. Os Andrade já tiveram um pequeno laboratório em São Paulo -A Brasterápica-, que foi vendida há dois anos. "Foi um laboratório de experiência. Agora queremos entrar para valer nesse ramo em Salvador. Esse tipo de indústria praticamente não existe no Nordeste." Genéricos A indústria farmacêutica que atua na linha de genéricos -medicamentos que levam o nome do princípio ativo- têm interesse em fornecer produtos para as farmácias com a marca dos varejistas. "Nossa idéia é atender as drogarias e também os convênios médicos", diz Fernando de Castro Marques, diretor-presidente da União Química Farmacêutica Nacional. Ele conta que 70% do faturamento da empresa -estimado em US$ 110 milhões para 96- é representado pela linha de genéricos. A União Química, continua ele, opera hoje com ociosidade de 30% e por isso tem interesse em produzir medicamentos com marcas das farmácias. (FF) Texto Anterior: Exposição do logotipo é a principal meta Próximo Texto: Chegando agora ao Mercosul Índice |
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