São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 1996
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Hotéis locais já têm pacotes para a festa

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Planos e tarifas especiais para o período da transferência de Hong Kong para a China já foram preparados no Mandarin Oriental, o grande hotel clássico da colônia.
Ele é um dos que até agora resistem aos lobbies cavernosos pontuados por gigantescas colunas de mármore e lustres monstruosos, hoje tão em moda no território.
Segundo a porta-voz Sarah Kent, o hotel vai oferecer um pacote de seis dias -de 28 de junho a 3 de julho- por preços que variam de US$ 3.765 a US$ 10.649, dependendo do quarto e da vista.
O Mandarin já procurou todos os integrantes de uma longa lista de pessoas que expressaram algum interesse em assistir ao vivo a entrega do território à China.
"Tivemos uma média de 50% de respostas positivas", diz Kent. "Nosso objetivo é 100%."
Há poucas dúvidas de que o Mandarin -assim como todos os outros hotéis de Hong Kong- vai estar lotado.
Hong Kong, uma cidade com pouca reverência pelo passado e com um presente que muda diariamente, não será o território que é hoje no momento em que passar para as mãos de Pequim.
Sua fisionomia está sendo remodelada. O porto, encolhido por acres e acres de aterro, dará lugar a um novo centro de convenções.

LEIA MAIS sobre a transferência de Hong Kong à pág. 6-19

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