São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 1996 |
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Relação foi tumultuada
DA REPORTAGEM LOCAL O governo de Luiza Erundina (1989-92) estimulou pressões do sindicalismo e manteve uma relação tumultuada por não conseguir cumprir expectativas.Erundina enfrentou cinco tentativas de greves gerais. A adesão, em todas as ocasiões, foi parcial. O prefeito Paulo Maluf sofreu apenas manifestações de protesto e uma ameaça de greve geral, sem adesão significativa. Em áreas específicas, coube ao Sindicato dos Condutores de Ônibus, em maio deste ano, fazer a maior greve na gestão Maluf, com adesão de quase 100% de motoristas e cobradores. A paralisação deste ano durou somente um dia. Erundina enfrentou os motoristas em três greves. Uma das medidas que estimulou os sindicatos foi a reintegração de funcionários demitidos durante a gestão de Jânio Quadros (1986-88). Erundina também foi acusada de pagar anúncios de apoio a uma de greve geral no país. As medidas não convenceram. No final do governo do PT, os sindicalistas acusavam a prefeitura de provocar perdas salariais maiores do que na gestão Jânio. Texto Anterior: Sindicalistas dão ajuda financeira a Erundina em troca de vantagens Próximo Texto: PT tenta salvar frente de apoio a Erundina Índice |
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