São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 1996 |
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ACM começa corpo-a-corpo pela presidência do Senado Senador entra na disputa contra o PMDB e quer o voto tucano RAQUEL ULHÔA
Os senadores peemedebistas deixaram clara a disposição de não aceitar acordos que tirassem o cargo do partido. E de levar a disputa até a eleição secreta em plenário, se for preciso -o que seria inédito no Senado. No mesmo dia, ACM começou a circular pelo plenário, sentando-se ao lado de cada um dos senadores do PSDB e de outros partidos presentes. A conversa era típica de candidato. "Foi uma conversa de cortesia. Ele ainda não pediu votos, mas está amaciando o terreno", disse Lúdio Coelho (PSDB-MS). "Ele está informando que é candidato", confirmou o líder da bancada tucana, Sérgio Machado (PSDB-CE). "Nós somos a terceira maior bancada (14 senadores) e temos uma posição estratégica importante", disse. A possibilidade de influir na escolha do sucessor de José Sarney (PMDB-AP) causou rebuliço entre os senadores da oposição e os do chamado "baixo clero", que são sempre excluídos das decisões mais importantes. Os partidos de oposição -PT, PDT, PPS e PSB- confirmaram a intenção de formar um bloco. Juntos, têm 11 votos e formariam a quarta maior bancada. O líder do PPB, Epitácio Cafeteira (MA), anunciou a disposição de formar um bloco, provavelmente com o PFL. O PPB tem cinco senadores e o PFL, 22. Texto Anterior: PMDB só vai votar a favor da reeleição se presidir a Câmara Próximo Texto: Mais um capítulo Índice |
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