São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 1996 |
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Economista faz estudo sobre fundos de ações Trabalho mostra que rendimento não vale risco CHICO SANTOS
Segundo o trabalho, no período entre julho de 1990 e junho de 1995, enquanto o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo) apresentou uma lucratividade de 439%, descontados a inflação e o Imposto de Renda, a média aritmética de 62 fundos registrou rendimento líquido de apenas 64%. No mesmo período, as cadernetas de poupança apresentaram um rendimento líquido de 34,89%. Segundo Zentgraf, 38% dos fundos examinados não conseguiram superar os rendimentos da poupança no período de cinco anos estudado. O trabalho se restringiu aos fundos mútuos de ações, não estudando o desempenho dos fundos de carteira livre, que têm uma presença menor de ações na formação das suas carteiras. Um cálculo estimado feito por Zentgraf e outros economistas do Ibmec concluiu que o ideal seria que os fundos rendessem cerca de 50 pontos percentuais abaixo do Ibovespa. Segundo Zentgraf, o universo de fundos estudado no seu trabalho corresponde a 96,8% do patrimônio líquido da totalidade dos fundos mútuos de ações existente no Brasil no período. No período estudado, havia fundos que, segundo Zentgraf, cobravam até 12% do valor das cotas por ano de gestão. Texto Anterior: O debate sobre o FGTS Próximo Texto: Semp Toshiba pretende investir em linha branca Índice |
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