São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996 |
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Publicidade é a campeã
LUÍS PEREZ; CARLA ARANHA SCHTRUK
"Todos pensam que vão virar um Washington Olivetto", afirma José Atílio Vanin, vice-diretor da Fuvest, referindo-se ao presidente e diretor de criação da agência W/Brasil. "O que acontece é complicado. Criou-se a imagem de que é um profissional muito bem remunerado", diz Sergio Ramos Molina, 47, presidente e diretor de criação da agência DMV. "O fato é que o publicitário é como jogador de futebol: 20 ganham bem; o resto, normal." Para ele, as universidades são "uma enganação": "Não dão o mínimo que o cara precisa em termos de formação". "Se alguém quiser um conselho, procure estágio no primeiro dia de faculdade." "A ilusão chega junto com o salário, que não é tão alto", confirma Luiz Lara, 33, da Lew, Lara. Segundo ele, a profissão passa por um enxugamento. "Formam-se mais de 3.000 publicitários no Brasil por ano. Desses, pouquíssimos conseguem emprego", afirma. "É uma ilusão achar que tem emprego nas agências de publicidade. Não tem." (LPz e CAS) Texto Anterior: Vestibulando de 97 opta por profissões saturadas Próximo Texto: 70% dos médicos ganham R$ 1.300 Índice |
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