São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996 |
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Vestibulando de 97 opta por profissões saturadas Com excesso de formados, medicina é a mais crítica LUÍS PEREZ
Em três delas -medicina, direito e engenharia, que somaram 40% das inscrições-, o profissional que não estiver antenado às novas tendências dificilmente conseguirá sobreviver na área. Medicina é a mais crítica. Convive com o drama do baixo investimento, ao mesmo tempo em que abrem-se escolas e mais escolas e despejam-se fornadas de médicos no mercado todos os anos. Direito, engenharia e administração começam a ganhar fôlego com algumas transformações que a sociedade está vivendo, o que não significa que a realidade será a mesma daqui a quatro anos. Já a carreira de oficial da Polícia Militar abre portas para candidatos que procuram uma profissão com estabilidade no emprego. "Não existe a profissão do futuro, mas o profissional do futuro", afirma o vice-diretor da Fuvest, José Atílio Vanin. Para ele, esse profissional é aquele que acompanha as mudanças contínuas: "O tempo de reciclagem do conhecimento varia entre cinco e sete anos". LEIA MAIS sobre as profissões menos procuradas na pág. 8-3. Texto Anterior: Poucos arriscam carreira em letras Próximo Texto: Publicidade é a campeã Índice |
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