São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996
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Sem Senna, corridas atraem classes média e alta

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

A F-1 atual atrai mais o público de classe média e alta do que na era Senna, quando o grupo dominante se encontrava nas classes D e E.
Essa foi a grande mudança provocada pela ausência do tricampeão mundial, segundo levantamento feito pela Folha com números obtidos junto ao Ibope.
Em 1993, a participação das classes D e E era de 38%. Neste ano, ela foi de 29%. Predominam, agora, telespectadores da classe C (38%).
A maioria do público é de homens adultos (46%). Desde 1993, houve ligeiro crescimento na participação das crianças de até 14 anos (de 22% para 24%).
A participação das mulheres praticamente não se alterou -baixou um ponto percentual em 1994 e 95, e voltou ao patamar de 29% em 96.
Por faixa etária, quem mais abandonou a categoria foi o público de 25 a 39 anos, justamente o que mais assistia às corridas em 1993 (de 35% para 30%).
Curiosidade, a estratificação flutua conforme o horário da corrida. À noite e à tarde, por exemplo, o público das classes A e B aumenta.
A audiência também cai nesses horários, fato considerado natural pela emissora.
(JHM)

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