São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 1996
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Ocidentais solitárias viram 'alvo fácil' em Marrakech

JULIANA GARÇON
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se você é mulher e acredita no ditado "antes só que mal acompanhada", então consiga uma boa companhia antes de ir a Marrakech. Ir sozinha é desagradável, além de perigoso.
Turistas desacompanhadas são uma atração na "capital cultural" de Marrocos. Os homens, que são maioria nas ruas da cidade, murmuram ou gritam cantadas, fazem brincadeiras e até seguem as ocidentais que estejam sós.
Marrakech é conhecida como a "cidade vermelha". Isso porque quase todas as paredes são pintadas nessa cor ou tons próximos.
O bairro mais antigo é chamado de Medina e está situado dentro das muralhas. Ele possui muitas ruas de terra batida. Nelas, crianças sujas brincam, e lambretas enferrujadas disputam espaço com bicicletas velhas.
Mas é nessa área que ficam os pontos turísticos mais importantes, como as mesquitas, os museus e os palacetes antigos, além da região comercial.
Apesar das inconveniências, a região vale uma longa visita por suas vielas tortuosas e que escondem bela arquitetura medieval.
Numa das entradas para a Medina fica a praça Djema'el Fna, a mais importante da cidade, na qual barracas de laranjas e frutas secas dividem espaço com encantadores de serpentes e de micos.
Em troca de alguns dirhams, os encantadores de serpentes tocam flauta para uma naja e enlaçam outra cobra -que juram não ser venenosa- no pescoço do visitante para tirar fotos.

LEIA MAIS sobre o Marrocos e o assédio sexual no exterior nas págs. 6-12 a 6-14

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