São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 1996
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"Guias" da Medina levam turistas para arapucas

JULIANA GARÇON
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Um desavisado pensaria que guia turístico é a profissão mais popular em Marrakech. Solícitos "guias" surgem de todos os lugares, a toda hora.
Como a Medina é labiríntica, garantem que os estrangeiros se perdem por lá. Contratar um desses caçadores de turistas não é nada sensato, pois não há como distinguir um sério de um ladrão.
Caso se perca na Medina, ande numa mesma direção e chegará a uma das avenidas que a cercam. De lá, tome um táxi ou vá para o hotel, contornando o bairro velho.
Esses "guias" sempre têm um parente dono de uma loja que faz "descontos" especiais e arrastam o turista para lá, de onde certamente saem com uma comissão.
Nos museus e pontos turísticos com entrada cobrada, o serviço de guia não está incluso. Você deverá pagá-lo depois da visita.
O palácio Bahia só pode ser percorrido na companhia de um guia. Como não há remuneração determinada, o guia proporá ao visitante que pague por quanto achar que valeu o serviço.
No El Badi, o serviço de guia não é compulsório. No entanto, vale a pena pagar de 30 a 40 dirhams para conhecer os detalhes, saber como cada espaço era usado e por que o palácio foi destruído.
(JG)

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