São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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Sem garantias, Indy opta por ficar no Rio Dirigentes vetam mudança MAURO TAGLIAFERRI
A entidade que rege a categoria vetou a idéia de levar a prova de 11 de maio para Itupeva (80 km a noroeste de São Paulo) em 97. Apesar de apoiar a iniciativa da construção de um circuito oval no interior paulista, a IndyCar alegou que não conseguiria reunir as equipes, nem as emissoras de TV, a tempo de aprovar a nova sede. Dessa forma, restou aos organizadores conservar o GP no autódromo Nelson Piquet, mesmo sem haver garantias, por parte da Prefeitura do Rio, que as obras necessárias à prova serão executadas. "Estamos nos preparando para trabalhar com um grupo que não deverá nos ajudar", disse Jorge Cintra, presidente da empresa que promove o GP, em referência à prefeitura do Rio. Para a corrida do ano que vem, a IndyCar já listou algumas exigências. Em primeiro lugar, quer que todo o pavimento do circuito oval seja arrancado e refeito, eliminando suas ondulações. Além disso, pede correção para a deterioração da faixa de concreto no pit lane, maior carga elétrica no autódromo (houve pane neste ano), reconfiguração do edifício de cronometragem (falta visibilidade) e melhoria nos banheiros e drenagem do paddock. Por medida de segurança, é possível haver a substituição de parte do gramado interno à pista por brita (que ajuda a desaceleração), ou até por barreiras de pneus. A negativa da IndyCar não barra, porém, a construção do oval de Itupeva, que serviria de alternativa aos organizadores da prova brasileira para 98, caso haja novos problemas no Rio em 97. (MT) Texto Anterior: Chicago busca o quinto título nos anos 90 Próximo Texto: Cafu faz exame para saber se pode jogar Índice |
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