São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996
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Corredores não saem do papel

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma idéia une petistas e malufistas em relação ao problema do transporte em São Paulo: a necessidade de construção de mais corredores exclusivos de ônibus na cidade. No entanto, ambos fizeram pouco para concretizá-la.
O projeto tem mais de 20 anos, mas foi timidamente implementado até hoje: Olavo Setúbal iniciou o primeiro corredor, na av. Paes de Barros, inaugurado por Reynaldo de Barros em 79. Foram 4 km.
Mário Covas fez mais 14 km do corredor 9 de Julho/Santo Amaro, iniciado em 85. Jânio Quadros parou o projeto. Finalmente concluído em 87, reduziu à metade o tempo de viagem do largo 13 (zona sul) à praça da Bandeira (centro).
Erundina construiu mais 6,2 km de um corredor que vai do largo Paissandu (centro) à av. Ordem e Progresso (norte). Maluf estendeu o mesmo corredor por 8,1 km até a Vila Nova Cachoeirinha.
A vantagem do corredor é que ele permite dobrar a velocidade dos ônibus -que não competem com os carros por espaço- e otimiza o sistema, com viagens mais curtas para cada ônibus.
Os menores levam os passageiros até os terminais de conexão e ônibus articulados fazem o resto do trajeto. O projeto de 240 km em 15 novos corredores está orçado em R$ 700 milhões.
(JRT)

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