São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996
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Chega a 69 o número de corpos de vítimas reconhecidos

DA REPORTAGEM LOCAL

Chegou a 69 o número de corpos de vítimas identificados até as 15h de ontem no IML. O corpo do piloto José Antonio Moreno foi liberado por volta das 7h e seguiu para Mogi Mirim (interior de SP).
As vítimas que tiveram os corpos identificados ontem foram: David Francis Tobolla, 40, diretor financeiro da área de pessoas físicas do Citibank; Cezar Augusto Mendonça Franca; Leandro Escobar Calfa, 24, engenheiro mecânico; Ricardo Alan C. Maciel; Tadao Funada, 64, pintor e pedreiro que estava em terra e foi incendiado pelo querosene que caiu em seu corpo; Gustavo de Almeida Maffei Serrano, 24, funcionário da empresa Prolan; Marissele Pires Carneiro, comissária de bordo; Carlos Mario Fornier Vieira, superintendente da área de finanças do Unibanco; Francisco José Rodrigues; Carbio da Silva Almeida Jr., 27, engenheiro eletrônico; José Pereira Duarte, 32, supervisor de vendas da Multicanal; Ivo Roberto Gutjahr, 48, gerente de financiamento e exportação da Siemens; Ariovaldo Ricioli, 33, gerente de finanças do Unibanco; Ernesto Igel, 27, empresário; Walter Luiz Manhaes, 55, médico anestesista; Amador Gonçalves de Godoy Filho, gerente da Nife do Brasil; Sandro Morete Bezerra Ferreira; Luiz Carlos Simões de Almeida; Hamilton Sebastião Simioni, 48, empresário; Washington Pereira Alencar Carvalho.
O governador Mário Covas e o médico legista Daniel Romero Munõz, chefe do setor de antropologia forense do IML, reuniram-se ontem com os familiares das vítimas no Instituto da Criança.
O legista explicou as técnicas usadas no reconhecimento dos cadáveres. O IML está comparando as fichas preenchidas pelos parentes com dados encontrados no cadáver. Roupas, jóias e fraturas podem ajudar a identificar os corpos. Em último caso, será usado o exame de DNA. Munõz disse que o prazo de identificação dos corpos restantes "será bastante curto".
Desde a noite de sexta, um caminhão frigorífico está sendo usado para guardar alguns cadáveres. O assessor de imprensa da Secretaria da Segurança Pública informou que o IML tem apenas 60 gavetas.
Desde o acidente, os corpos que não foram para o freezer do IML estavam sem refrigeração, o que poderia comprometer ainda mais o processo de identificação.

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