São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996
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Entenda como é o programa

DANIELA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

Para que uma empresa seja considerada de autogestão, é necessários que os funcionários tenham, no mínimo, 51% do capital acionário da empresa.
São os empregados que administram a empresa, tomando decisões em relação a investimentos, processo produtivo, clientes, fornecedores e mesmo o valor de seus salários e retiradas.
Eles podem receber salários e fazer distribuição de dividendos.
Já no sistema de co-gestão, a empresa é dirigida em conjunto pelo empregador e seus funcionários, que não podem ter mais de 49% da participação acionária.
Nas cooperativas autogestionária (são sete ao todo, ), não pode haver mais do que 1% de empregados contratados em relação ao total de "sócios cooperados" da empresa, explica Aparecido Faria, diretor técnico da Anteag.
Nas cooperativas o processo de pagamento é feito por meio de retiradas. Os sócios têm participação no faturamento.
Organização do projeto
O diretor técnico da Anteag afirma que os empregados devem analisar profundamente o caso de uma empresa que poderá ser administrada por eles.
"Eles precisam saber se ela é viável do ponto de vista econômico. Este é o primeiro passo", afirma Faria.
Em seguida os funcionários precisam saber porque a empresa fechou ou está em dificuldades financeiras (analisar se houve má administração ou fraude nas contas, por exemplo, o que mostraria que ela pode recuperar mercado.
"O terceiro passo, e o mais difícil, é convencer o trabalhador a ser dono", afirma Faria.
(DFe)

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