São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996
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Reunião da Fifa determina que a Copa de 2002 terá 32 seleções

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Japão e Coréia do Sul, os países-sede do Mundial de 2002, parecem ter chegado finalmente a um acordo.
Ontem, dirigentes dos dois países participaram de reunião da Fifa em Zurique (Suíça) para discutir a organização do primeiro Mundial do século 21.
Ficou definido que a Copa -a primeira a ser disputada na Ásia- terá 32 seleções.
Os japoneses, ao contrário dos sul-coreanos, defendiam um torneio com 40 times.
Também ficou acertado o local de disputa da final da competição. O anúncio do país-sede da decisão do Mundial só deverá ser feito no próximo encontro da Fifa, marcado para o dia 7 de dezembro, em Barcelona (Espanha).
Desde que Japão e Coréia do Sul foram anunciados, conjuntamente, como sedes da Copa do Mundo de 2002, houve uma série de divergências entre os dirigentes dos dois países.
O secretário-geral da Fifa, o suíço Joseph Blatter, inclusive escreveu às federações japonesa e sul-coreana alertando para o fato de que nenhuma iniciativa comum havia sido tomada pelos dirigentes quanto à organização do Mundial.
Até esta semana, os dois países não estavam realmente trabalhando em conjunto, tanto que a comissão especial encarregada da co-organização da Copa de 2002 se reuniu pela primeira vez ontem.
A comissão conta com 15 membros, entre os quais 5 são japoneses e 5 são sul-coreanos.
Dirigentes da Coréia do Sul acusam ainda os japoneses de terem enviado confidencialmente à Fifa, em setembro, um documento com propostas financeiras que cobririam as despesas com a cerimônia de abertura e a final da Copa.
Os sul-coreanos disseram estar "enojados" com tal atitude dos dirigentes japoneses.
Novos rumos
Além da reunião sobre a Copa de 2002, outros dez assuntos, como Mundial de 98, regras, arbitragem, medicina esportiva e segurança, estão sendo discutidos nesta semana na sede da Fifa, entidade que controla o futebol mundial.
Até agora já foi definido que o futebol de praia deverá ser regulamentado pela entidade e que o recuo intencional da bola para o goleiro com a cabeça ou com o peito não deverá ser permitido a partir de março de 97.

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