São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996 |
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Difícil em física é o português
AUGUSTO PINHEIRO
Falta de hábito de leitura e vício na resolução de exercícios com textos formalizados e sintéticos são os motivos da deficiência, segundo o professor de matemática do Stockler, Fernando Trotta. Para Trotta, o candidato deve ler uma questão de matemática como se fosse um texto literário e procurar distinguir com clareza o que é dado e o que é solicitado. Ele diz que raramente o texto de uma questão de matemática contém informações inúteis que não serão usadas na resolução. Trotta aconselha o aluno, em seus estudos, a não "pular" um termo desconhecido, mas descobrir o seu significado. Pode ser que ele apareça em uma questão do vestibular e faça a diferença. "Às vezes, o aluno acha que o termo não importa, mas é fundamental para fazer o problema." Em física, a maior dificuldade está em associar o enunciado com o conceito do assunto. "Acho complicados os enunciados de óptica. São ambíguos.", diz Augusto Cabral, 17, aluno do cursinho Universitário. Taner Rocha, professor de física do Universitário, diz que a solução é fazer muitos exercícios. Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Está na cachola Índice |
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